segunda-feira, 14 de junho de 2010

Numa casa de banho perto de si!



No seguimento do último post e após alguma reflexão a nível da retrete, nasce este excelente devaneio pessoal... Podemos também ver toda a mensagem sublime inerente à frase já de si encorajadora, que é o claro apoio à nossa selecção para o jogo de amanhã (pronto não tinha vermelho e foi mesmo de laranja, mas vitamina C nunca fez mal a ninguém).

PS: Quem quiser ver ao vivo tamanha obra de arte, entre em contacto comigo para combinar ida ao local de reflexão.

Ah, Não Sabia

domingo, 6 de junho de 2010

Local de Reflexão ou Vergonha?



Mas cá grande titulo para começar uma posta, até parece que vamos falar de algo sério, e vamos mesmo porque para mim o banal da sociedade, as pequenas coisas que nunca pensamos e não vem escritas em lado nenhum são as que merecem ser faladas e pensadas, até porque se notarmos bem tudo de importante que se devia mesmo resolver é mencionado nas noticias, temos um escândalo enorme durante uns dias, seja porque afinal a justiça, economia, educação não estão bem e porque este ou aquele mete demasiado dinheiro ao bolso pelo trabalhão que não faz, ou seja, muito alarido mas acaba por cair no esquecimento.

Venho aqui falar-vos da casa banho, mais precisamente da retrete ou sanita, local de reflexão e por vezes vergonha, contudo verdade seja dita é onde praticamos uma das necessidades básicas da vida, sim porque o corpo o humano é maravilhoso a este ponto.

Porquê local de reflexão? Historicamente esta provado que houveram variadas descobertas feitas na retrete, e algumas nem são mencionadas porque os autores preferiram dizer que estavam num jardim por baixo de uma árvore a levar com maças na cabeça e ai tal descobri a gravidade, quando na verdade a gravidade foi descoberta na retrete, mas de facto é mais educado dizer que foi a maça a cair do que outra coisa…

Até na famosa época de exames já tão falada neste blog a reflexão na retrete é importante, quem nunca levou as folhas de estudo para a casa de banho? E naquele local sem distracções e onde não se pensa em mais nada, temos matéria a entrar e a sair também, muito possivelmente, existe aqui uma acção reacção que tende para o equilíbrio puro como tudo no nosso corpo e por isso é benéfico para nós.

Onde entra a parte da vergonha neste tema? Ora bem primeiro porque acredito que alguns leitores podem ficar escandalizados com o abordar de tal assunto, quiçá até proferir palavras como “nojento, vardajão, javardolas, porco e derivados” mas de facto sou obrigado a concordar que exista algum nível de embaraço neste tema, nomeadamente mais no tema rapaz-rapariga, sim porque é conhecido e sabido que elas vão juntas à casa de banho, adicionando aqui uma componente social e de companheirismo a todo o acto, entre rapazes não costuma haver “papas na língua” para este tema chegando até a roçar picos de javardice tal que não vou mencionar aqui.

Isto leva-me a uma situação que já aconteceu a toda a gente, deixa-me preocupado e é o motivo principal do post, hoje em dia o telemóvel é algo banal, podemos ler mails, jogar, ouvir música e por isso se antes se levava muito revistas e jornais para a retrete, hoje leva-se muito o telemóvel, o que me leva aquele verdadeiro momento que nos deixa indignados a nível moral, que é quando a meio de uma troca de sms nos mandam um:

“então e que fazes?”

Ora bem tendo em conta o acto que estamos a praticar, será que devemos dizer a verdade? Aqui esta uma daquelas questões importantes da sociedade, porque mentir é feio, ao que alguns podem dizer, “ai não é mentir…é omitir a verdade” meus amigos por muitos adjectivos e maneiras para nos deixar a consciência tranquila, mentir é mentir, já dizia alguém que por muitas vezes que contes a mesma mentira nem assim ela se vai tornar verdadeira, tudo isto deixa-nos perante aquilo que podemos chamar um dilema moral e por si só já merece ser mencionado neste bloque.

Outra coisa que também nos pode acontecer é receber uma chamada, e aqui meus amigos a escolha fica mais difícil, podemos atender de facto, mas temos de ter a noção que a pessoa do outro lado vai ouvir sempre aquele eco de fundo e possivelmente vai perguntar:

- Epah ganda eco onde estas?

- Errr…varanda….

Ah, Não Sabia.