sábado, 8 de outubro de 2011

Medidor de pressão...


A questão é, será que os homens no geral trazem um medidor (Barómetro) de pressão de pneus na ponta do pé?

Esta situação, pela qualquer homem já passou e que acaba por fazer sem saber bem o porquê.

Mas para além de medir a pressão também diz se o pneu é bom!

Será caso para dizer que nós homens nascemos com um Ipé?

Ah, Não Sabia

terça-feira, 26 de julho de 2011

"Puto, o medo é uma cena que a mim não me assiste"



É sem dúvida a frase do momento, depois dos charters do sir Futre, a pura estupidez tem destas explosões, mas conforme vêm também vão, são efémeras. Tal e qual uma música pop, vai para o topo da tabela uns tempos, mas não aquela que vamos buscar quando precisamos de música, a qualidade essa sim, é eterna.

Podia continuar a tecer uma opinião depreciativa acerca deste tema? Sim podia, mas também não estaria a ser honesto porque me ri bastante do vídeo, e de qualquer forma não foi isso que me trouxe aqui.

Prestes a iniciar uma vida profissional e abandonar os melhores anos da minha vida, o medo é uma coisa que a mim me assiste, é uma verdade tão verdadeira que chega a ser um facto em situações extremas e caóticas, vai dai, faço este post para partilhar o meu entendimento sempre este tema.

Citando a wikipédia o medo é “O medo é um sentimento que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo.”

Concordo e discordo, isto de levar a vida por frases feitas para mim nunca foi bom augúrio, todos nós devemos escrever as nossas próprias frases. O receio de ter medo, chega a ser pior que o medo em si, por isso não devemos ter receio e sim viver com os nossos medos, para que eles assim sejam nossos aliados em qualquer caminhada.

Aliados como? Não são os do Porto apesar de gostar muito dela, neste ano onde teve vazia coitada, passamos as festas todas lá o Sul e só para variar um pouco deste ritmo festivo fomos a Dublin combater numa batalha portuguesa além mar, mostrando que ainda os há a elevar o nome dos Portugueses Descobridores ao patamar que os caracteriza.

(Acho que divaguei… Continuando) O medo é nosso aliado, da mesma maneira que a dor o é, sendo ambas coisas “más” é possível extrair algum de bom de ambas, vejamos a dor, ela diz-nos quando nos estamos a queimar, informa que algo esta errado, deixando ao mesmo tempo o recado que estamos bem vivos para a sentir, podemos em alguns casos aprender com ela, sendo assim um reforço negativo, que acaba por ser positivo na altura de uma escolha onde a equação é semelhante.

Já dizia o outro algo científico do género, “quem tem cu tem medo”, logo é uma coisa que nos assiste com naturalidade, tirando a excepção do nosso Hélio e do Dux Veteranorum (esta alguns podem não entender) portanto e a modos, devemos lidar com ele como se ele fosse uma dor.

Deste pressuposto entendemos que, medo é na sua essência algo que nos alerta, que nos impõe barreiras e limites, que nos diz até onde nós podemos ir, sendo que este medo pode ser aumentado ou diminuído com informações. Por exemplo, aquele que tem um exame complicado e estuda muito, tem a noção que a matéria é extensa e difícil, e por muito que estude tem medo no dia do exame, outro que por sua vez estudou muito menos fica sem noção da complexidade. Aceita, sem se aperceber, a ignorância como uma bênção divina e não pode ter medo de uma coisa que não sabe existir.

Tomando o medo como nosso aliado na guerra contra ignorância, acabamos por conseguir algo de extrema importância, que é identificar uma barreira, pois sem o medo de algo, não chega a ser propriamente coragem o que nos faz passar o obstáculo, já que, só nos iriamos aperceber da existência do mesmo caso corre-se mal. Assim sendo, a identificação do mesmo antes de o passar é o que nos diferencia, abrindo assim um leque de opções, podemos agora recuar, contornar, ou ir pensar e estudar para casa a melhor maneira de a ultrapassar sem ir a volta.

Claro que isto é muito bonito estar eu aqui no alto da minha mocidade e inexperiência a mandar uns palpites, de facto é bem mais difícil passar da teoria a prática, mas se entendermos os nossos medos ele passa a ser nosso assistente ao invés de inimigo, nessa tão difícil transição.

Este é o sentimento que me assiste e acompanha de momento, e esta é a minha maneira do entender para o tornar no fundo um amigo, que me avisa quando vou cair, e os bons amigos são mesmo esses, os que nos dizem que vamos cair mesmo sabendo que estão a pisar uma barreira.

Ah, Não Sabia