Finalmente um tema pouco polémico e sem tabus no blogue a pedido de algumas pessoas chocadas com os últimos posts.
Apesar de ser um tema com muito por onde lhe pegar, o tema porque o objecto em si tem maneiras especificas de utilização (para mais informações consultar folheto informativo que vem com a caixa) vou comentar algo que penso que já aconteceu com vários utilizadores deste objecto protector, que passa nomeadamente pela compra dos mesmos.
Primeiro, temos o preço, fica caro hoje em dia praticar o dito cujo, certo que o país precisa de politicas de natalidade mas também não precisamos extremos, como pagar 9 ou 8€ por uma caixa de 12 é algo que me confunde profundamente, juntando a isto o preço de um contraceptivo oral tomado pela parceira, um possível quarto de motel, um jantar, uma ida ao cinema, tempo despendido convencer a parceira, tudo isto conjugado estamos a falar de preços exorbitantes para uma prática sexual que se diz saudável e segura.
Segundo, a variedade de marcas e tipos de preservativos, com sabores, cores, cheiros, formatos, que nos deixa sempre indecisos e sem ninguém que nos elucide na hora da compra, o que me leva ao terceiro ponto que deu origem a este post.
Terceiro, a compra do preservativo, é das situações mais constrangedoras que se passa na nossa sociedade, algo que deveria ser encarado sem tabus e com tacto por parte dos vendedores que por norma são farmacêuticos, é na grande maioria das vezes uma situação embaraçosa, algo do género entrar pedir os preservativos em tom de voz baixo e obter a resposta
“PRESERVATIVOS? QUAL A MARCA? 6, 12 OU 24?
Oh amigo quer um megafone para dizer “CAIXA DE PRESERVATIVOS DE 12 CONTROL NATURA AO BALCÃO 4” Temos logo a atenção da loja inteira e só queremos mesmo agarrar na caixa e sair rápido, tudo isto devido a um conjunto de pessoas otárias/camelos/esteios/calhaus/penedos/bestas e mais uma infinita variedade de insultos que não são usados em prime time. Quer dizer, só faltava ele anunciar também alto e bom som se quando lá vai alguém buscar uma pomada para os hemorróides, ou um creme vaginal.
Chegamos ao cumulo de ter uma situação ainda mais caricata, que aconteceu com um grande amigo meu, de seu nome Tiago Teixeira, bom rapaz, excelente pessoa diga-se até, esta ele numa farmácia qualquer entra para comprar preservativos, quando já só tem 1 cliente à frente, e nessa mesma farmácia existe um farmacêutico que além do curso possui também uma grande basófia e nível de bestice com tendência para mais infinito ao quadrado, que no meio da sua tentativa fracassada de praticar uma profissão solta esta pérola para o cliente da frente:
"Então vem de novo buscar preservativos?" (tom jocoso e basofe na tentativa de ter piada uma vez que essa pessoa ia buscar um outro medicamento qualquer)
Perante risota geral das pessoas presentes na farmácia como se comprar preservativos fosse um mito, ou motivo de gozo, e são este tipo atitudes onde apetece aconselhar estas pessoas verificar o conteúdo das retretes depois de usadas, e deixa pessoas como o Tiago a pensar, “epah sou a seguir, se calhar mais vale pedir um ben-u-ron para disfarçar...”.
Com estas situações nem da para pensar em sabores, formatos e géneros, só queremos pegar num qualquer e sair. Se bem que também nunca encontrei ninguém a vender que me soubesse dar uma explicação para cada um dos géneros, ou qual a marca melhor, a venda é toda ela envolta em situações caricatas, que muito dificilmente chega ser normal. O que é muito errado, até porque o preservativo pode ser encarado como uma peça de roupa, e por isso a sua venda devia ser mais interactiva, com sugestões do vendedor, do género “Então já testou este com formato espiral? Ainda um dia destes usei na minha namorada e ela delirou”, que é o comentário típico de quem vende roupa, ou a tem ou ofereceu à tia e anda sempre com aquela peça e não se estraga, pronto aqui não é aplicável porque seria nojento usar duas vezes o mesmo, mas há pessoas para tudo e os preços não ajudam.
Por isso e em jeito de conclusão, meus amigos se querem preservativos e evitar situações constrangedoras, vão as diversas Queimas das Fitas onde eles são de graça e quem faz os comentários com galhofa e regabofe associados, é quem os vai buscar.
Com isto os leitores ainda ficaram a pensar, mas então o Sr. Tiago Teixeira comprou na mesma os preservativos?
Vou deixar a questão no ar e assim têm um tema de conversa quando o abordarem nos tempos vindouros.
Ah, Não Sabia
Apesar de ser um tema com muito por onde lhe pegar, o tema porque o objecto em si tem maneiras especificas de utilização (para mais informações consultar folheto informativo que vem com a caixa) vou comentar algo que penso que já aconteceu com vários utilizadores deste objecto protector, que passa nomeadamente pela compra dos mesmos.
Primeiro, temos o preço, fica caro hoje em dia praticar o dito cujo, certo que o país precisa de politicas de natalidade mas também não precisamos extremos, como pagar 9 ou 8€ por uma caixa de 12 é algo que me confunde profundamente, juntando a isto o preço de um contraceptivo oral tomado pela parceira, um possível quarto de motel, um jantar, uma ida ao cinema, tempo despendido convencer a parceira, tudo isto conjugado estamos a falar de preços exorbitantes para uma prática sexual que se diz saudável e segura.
Segundo, a variedade de marcas e tipos de preservativos, com sabores, cores, cheiros, formatos, que nos deixa sempre indecisos e sem ninguém que nos elucide na hora da compra, o que me leva ao terceiro ponto que deu origem a este post.
Terceiro, a compra do preservativo, é das situações mais constrangedoras que se passa na nossa sociedade, algo que deveria ser encarado sem tabus e com tacto por parte dos vendedores que por norma são farmacêuticos, é na grande maioria das vezes uma situação embaraçosa, algo do género entrar pedir os preservativos em tom de voz baixo e obter a resposta
“PRESERVATIVOS? QUAL A MARCA? 6, 12 OU 24?
Oh amigo quer um megafone para dizer “CAIXA DE PRESERVATIVOS DE 12 CONTROL NATURA AO BALCÃO 4” Temos logo a atenção da loja inteira e só queremos mesmo agarrar na caixa e sair rápido, tudo isto devido a um conjunto de pessoas otárias/camelos/esteios/calhaus/penedos/bestas e mais uma infinita variedade de insultos que não são usados em prime time. Quer dizer, só faltava ele anunciar também alto e bom som se quando lá vai alguém buscar uma pomada para os hemorróides, ou um creme vaginal.
Chegamos ao cumulo de ter uma situação ainda mais caricata, que aconteceu com um grande amigo meu, de seu nome Tiago Teixeira, bom rapaz, excelente pessoa diga-se até, esta ele numa farmácia qualquer entra para comprar preservativos, quando já só tem 1 cliente à frente, e nessa mesma farmácia existe um farmacêutico que além do curso possui também uma grande basófia e nível de bestice com tendência para mais infinito ao quadrado, que no meio da sua tentativa fracassada de praticar uma profissão solta esta pérola para o cliente da frente:
"Então vem de novo buscar preservativos?" (tom jocoso e basofe na tentativa de ter piada uma vez que essa pessoa ia buscar um outro medicamento qualquer)
Perante risota geral das pessoas presentes na farmácia como se comprar preservativos fosse um mito, ou motivo de gozo, e são este tipo atitudes onde apetece aconselhar estas pessoas verificar o conteúdo das retretes depois de usadas, e deixa pessoas como o Tiago a pensar, “epah sou a seguir, se calhar mais vale pedir um ben-u-ron para disfarçar...”.
Com estas situações nem da para pensar em sabores, formatos e géneros, só queremos pegar num qualquer e sair. Se bem que também nunca encontrei ninguém a vender que me soubesse dar uma explicação para cada um dos géneros, ou qual a marca melhor, a venda é toda ela envolta em situações caricatas, que muito dificilmente chega ser normal. O que é muito errado, até porque o preservativo pode ser encarado como uma peça de roupa, e por isso a sua venda devia ser mais interactiva, com sugestões do vendedor, do género “Então já testou este com formato espiral? Ainda um dia destes usei na minha namorada e ela delirou”, que é o comentário típico de quem vende roupa, ou a tem ou ofereceu à tia e anda sempre com aquela peça e não se estraga, pronto aqui não é aplicável porque seria nojento usar duas vezes o mesmo, mas há pessoas para tudo e os preços não ajudam.
Por isso e em jeito de conclusão, meus amigos se querem preservativos e evitar situações constrangedoras, vão as diversas Queimas das Fitas onde eles são de graça e quem faz os comentários com galhofa e regabofe associados, é quem os vai buscar.
Com isto os leitores ainda ficaram a pensar, mas então o Sr. Tiago Teixeira comprou na mesma os preservativos?
Vou deixar a questão no ar e assim têm um tema de conversa quando o abordarem nos tempos vindouros.
Ah, Não Sabia
